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A doença renal crónica atualmente afeta cerca de 850 milhões de pessoas em todo o mundo segundo dados da Sociedade Portuguesa de Nefrologia. Saiba alguns cuidados alimentares a ter em conta para evitar problemas nos seus rins.

Segundo dados da Sociedade Portuguesa de Nefrologia, em Portugal mais de 20.000 doentes estão dependentes de diálise ou de transplante. Por outro lado, um em cada 10 adultos tem doença renal crónica. Siga algumas dicas alimentares para poupar os seus rins:

Evite o sal

O sal deve ser evitado, na medida em que o sódio facilita a deposição de sais no organismo. É importante beber quantidades moderadas de água, entre um litro e meio a dois litros, dependendo da temperatura ambiente, humidade relativa e tipo de alimentação.

A hipertensão é um dos fatores de risco para a doença renal crónica. Segundo dados da Sociedade Portuguesa de Hipertensão, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda o consumo de menos de 5 gramas de sal por dia para um adulto e 3 gramas diárias para as crianças. Isto já inclui não só o sal acrescentado aos alimentos, como o que faz parte da sua composição, na totalidade de todas as refeições realizadas ao longo de um dia.

Evite alimentos com altos teores de sal, como os alimentos processados. Existem certos alimentos que tendencialmente têm excesso de sódio, pelo que é necessário uma maior atenção e alguma limitação no seu consumo: carnes processadas, algumas conservas , molhos embalados, caldos concentrados, batatas-fritas de pacote, bacalhau (é importante que seja bem demolhado), alguns lacticínios (manteigas com sal, queijos curados), refrigerantes (o sódio pode ser adicionado a sumos como conservante), refeições pré-cozinhadas e snacks.

Prefira, sempre que possível, os alimentos na sua forma natural e opte por ingredientes frescos.

Aposte nos produtos lácteos desnatados

Existem regras básicas que podem ajudar a tratar ou prevenir os cálculos renais. Por exemplo, é importante que as pessoas deem preferência a produtos lácteos desnatados, uma vez que estes são ricos em cálcio e diminuem a probabilidade de cristalização.
Evite o excesso de proteína

Os riscos da ingestão excessiva de proteína:

Um aumento de produção de ureia, resultando numa maior necessidade de ingestão de água para a sua excreção pela urina;
Problemas renais e hepáticos;
Osteoporose;
Cálculos renais;

Ou seja, deve evitar-se o consumo excessivo de proteínas de origem animal, pois aumentam a produção de ácido úrico, um dos componentes das pedras nos rins.
Atenção ao açúcar

A diabetes é um dos fatores de risco para a doença renal crónica.

A diabetes é uma doença crónica que se carateriza pelo aumento dos níveis de glicemia (açúcar no sangue), que provoca a deterioração dos vasos sanguíneos.

As suas consequências são diversas, nomeadamente o maior risco de desenvolver doenças cardiovasculares, como o enfarte agudo do miocárdio ou a angina de peito, insuficiência renal ou cegueira.

Beba água moderadamente

A combinação entre uma alimentação pouco saudável e uma fraca hidratação propicia a condição ideal para a formação de pedras nos rins.

Beba água o suficiente para manter a sua urina clara. O corpo perde cerca de 10 a 12 copos de água por dia através da pele, dos pulmões, da urina e das fezes.

Certas doenças requerem um consumo mais controlado de água. A insuficiência cardíaca e a insuficiência renal são dois exemplos. O seu médico poderá informá-lo/a sobre a quantidade de água a tomar nestes casos especiais.